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segunda-feira, 4 de junho de 2012


MEU CONTERRÂNEO PROLIXO

Na minha mocidade (década de 40), escutei dos mais velhos, a história de um conterrâneo, cuja prolixidade, era de espantar; não mencionavam seu nome, porém eu o chamarei de Professor Pardal. Vou procurar reproduzir com falhas de memória, o que contavam: ”Existia em Natal/RN, um professor que se comunicava mais ou menos assim: ”Filho meu, ergue-te do leito, onde repousaste por toda a noite, faz a devida higiene bucal; terminada, arma-te de uma cesta e dirige-te ao Mercado Municipal, lá encontrarás uma Crioula, vendendo um produto de uma massa amarelada côncavo e convexo, que os ignorantes chamam de cuscuz. Apossa-te de duas unidades, faz a devida remuneração e em seguida, retorne ao lar paterno, onde faremos um repasto gastronômico, no nosso café da manhã.!!! Outra: À época das histórias em lide, para se transportar para a Praia da Ridinha, o cidadão usava a ponte Rodo/Ferroviária de Igapó, ou se dirigia ao Cais do Porto, na Ribeira, pegava uma Canoa ou barca, o transporte. Lá chegando, o nosso Professor, perguntou ao “comandante da Canoa, que fazia a travessia do Rio Potengí” Atro, quanto cobras em remuneração ou pecúnia, para me transpor deste Polo àquele Hemisfério? E o moreno, meio irônico questionou: Que fera? Ao que, o sábio personagem retrucou de imediato” Atro, se zombas de mim, por ignorância, perdoar-te-ei, se porventura, zombas da minha alta prosopopéia, dar-te-ei um murro no alto da sinagoga e lançar-te-ei ao solo pátrio, jorrando aquele líquido vermelho e viscoso, que os que ignoram, chamam de sangue.!!!   Baixinho

2 comentários:

  1. Meu caro PR7PJ,

    Nasci no interior do RN e me lembro que na época da minha pré-adolescência (início dos anos 70) eu ouvia um amigo contar algo parecido que era mais ou menos assim: "se zombas de mim por ignorãncia eu te perdoo, mas se zombares da minha alta prosopopéia dar-te-ei com minha bengala no alto da tua sinagoga e deixar-te-ei mais baixo do que o solo pátrio".
    Devem existir outras versões parecidas a essa. Como "cada conto aumenta um ponto", como se diz, o céu é o limite para a imaginação popular e a variações são infinitas.

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  2. Quando enviei a mensagem anterior não sabia ainda do falecimento do autor do blog que se deu no dia 06 de julho de 2012. Foi só quando fui até o início do blog é que vi o post feito por sua filha comunicando o fato.
    Mesmo sem tê-lo conhecido em vida quero deixar a seus familiares meus pêsames por essa perda de um ente tão querido.
    Descanse em paz!

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