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segunda-feira, 9 de julho de 2012

O último causo

Esse é um "causo" verdadeiro. Quando nasce uma criança se diz que foi um presente de Deus, em 1932 lá prás bandas de Nova Cruz no Rio Grande do Norte, Deus presenteou ao João e Joana Menezes seu primeiro filho que foi batizado com o nome de Abnilson, nome escolhido pela mãe que tinha visto num Almanaque da época, o molecote crescia dotado de muita inteligência para alegria de seus pais era o primeiro da escola. Começou a trabalhar muito cedo para ajudar nas despesas da casa, ingressando como funcionário da Rede Ferroviária. Casou-se com uma jovem por nome de Antoniêta, que lhe deu três filhos: Rosa, Jorge e Sara. sua vida foi toda dedicada a sua família, trabalhava muito para não faltar nada em casa e nunca mediu esforços para ajudar no que fosse preciso. Seu coração enorme acolhia com carinho todos que conhecia ao longo de sua vida tornando-se pai adotivo de muitas pessoas e assim sua família crescia pois a todos chamava de "fio e fia". Admirado por sua sabedoria, humildade e caridade, aconselhava a todos que o procurava, e quem teve a honra de tê-lo como amigo sabe o valor de suas palavras.
Sempre disposto a aprender, tinha uma cultura de invejar qualquer "doutor", e foi nessa sede de aprender mais que nos pedia a ensiná-lo a mexer nessa tal internet, foi assim que surgiu esse Blog, para que outras pessoas conhecessem suas "estórias" , ele se alegrava em dizer que agora tinha um Blog e que o número de visitantes crescia. 
Cumpriu sua missão aqui na terra criou seus 3 filhos, viu seus 9 netos crescerem, viu seus 2 bisnetos e outro a caminho, amou a todos incondicionalmente e sem distinção, nos ensinou os valores humanos mais nobres.
E o Senhor que tudo sabe, após 80 anos, no dia 06 de julho de 2012, pegou o seu presente de volta, jóia rara de grande valor, agora se encontra junto Daquele a quem tanto serviu e amou. Resta-nos a saudade, fica-nos seus ensinamentos, seu exemplo de cristão fiel, de um pai dedicado, de um amigo sem igual. Por isso caros visitantes este é o último "causo do vovó" , saibam que vocês ao menos "virtualmente" conheceram um grande homem, pequeno no tamanho, enorme no coração. Este homem é o meu pai querido, que para mim será imortal pois permanecerá vivo em meu coração.

Sara Menezes (sua Poconina)

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Agradecimentos e homenagens familiar

Depois de uma lacuna de alguns dias, valho-me do meu Blog, para agradecer aos queridos sobrinhos Lavousier e Leocádia "Ziê e Dedeu" para o tio que vos quer bem, por se tornarem meus seguidores. Homenageio esta família bem formada e fraterna: Quintino "homenagem póstuma", Mariinha "Véia", Lenine, Laércio, Lavousier, Leonardo, Lucrécia, Lenita e Leocádia. Deus vos abençoe. 
Baixinho

segunda-feira, 4 de junho de 2012


MEU CONTERRÂNEO PROLIXO

Na minha mocidade (década de 40), escutei dos mais velhos, a história de um conterrâneo, cuja prolixidade, era de espantar; não mencionavam seu nome, porém eu o chamarei de Professor Pardal. Vou procurar reproduzir com falhas de memória, o que contavam: ”Existia em Natal/RN, um professor que se comunicava mais ou menos assim: ”Filho meu, ergue-te do leito, onde repousaste por toda a noite, faz a devida higiene bucal; terminada, arma-te de uma cesta e dirige-te ao Mercado Municipal, lá encontrarás uma Crioula, vendendo um produto de uma massa amarelada côncavo e convexo, que os ignorantes chamam de cuscuz. Apossa-te de duas unidades, faz a devida remuneração e em seguida, retorne ao lar paterno, onde faremos um repasto gastronômico, no nosso café da manhã.!!! Outra: À época das histórias em lide, para se transportar para a Praia da Ridinha, o cidadão usava a ponte Rodo/Ferroviária de Igapó, ou se dirigia ao Cais do Porto, na Ribeira, pegava uma Canoa ou barca, o transporte. Lá chegando, o nosso Professor, perguntou ao “comandante da Canoa, que fazia a travessia do Rio Potengí” Atro, quanto cobras em remuneração ou pecúnia, para me transpor deste Polo àquele Hemisfério? E o moreno, meio irônico questionou: Que fera? Ao que, o sábio personagem retrucou de imediato” Atro, se zombas de mim, por ignorância, perdoar-te-ei, se porventura, zombas da minha alta prosopopéia, dar-te-ei um murro no alto da sinagoga e lançar-te-ei ao solo pátrio, jorrando aquele líquido vermelho e viscoso, que os que ignoram, chamam de sangue.!!!   Baixinho

segunda-feira, 28 de maio de 2012

COISAS DA VIDA


COISAS DA VIDA

Hoje, digito para meus prezados amigos e visitantes do meu causosdovovo.blogspot.com, a poesia do poeta matuto, Zé da Luz, além  de uma breve anedota, como direi: maneira nova de escrever anedotas velhas.Vamos à anedota: Falo de um amigo nosso que residia em um Sítio na periferia da cidade, que foi acometido de forte dor de dente, dessas que não tem Guaiacol que dê jeito. Dirigiu-se a pé para a cidade que distava apenas dois quilômetros e lá chegando, na Clínica, por falta de sorte, entrou na sala de um Urologista. Depois dos temperos de praxe, como nunca havia extraído um dente, aceitou sem protesto, o procedimento. Terminada a função e sem que o Profissional encontrasse qualquer coisa digna de nota, o Doutor perguntou: Meu prezado Cliente, que veio o senhor fazer aqui? Ói Dotô, eu vim aqui pru mode distrair um dente; O Médico então, meio aturdido com a resposta, questionou: então eu acesso o seu back-aro, faço pesquisa de 360 gráus e o Senhor não disse nada; Não disse porque? Oi Dotô, pregunta bem, eu num dixe, pruquê pensei qui o Sinhô tava percurando a Raí do dente!!! Vamos sem mais delongas para a poesia.
AS FLÔ DE PUXINANÃ – ZÉ DA LUZ
Três muié, ou três irmã,
Três cachôrra da mulesta,
Eu vi,num dia de festa,
No lugá Puxinanã.

A mais veia , a mais ribusta
Era mêrmo uma tentação!
Mimosa flô do sertão,
Qui o povo chamava Ogusta.

A segunda, a Guiléimina,
Tinha uns óio, ô qui mardição!
Matava quarqué cristão,
Os oiá dessa minina!


Os óio dela paricia,
Duas instrela tremendo,
Se apagando e se acendendo,
Im noite de ventania.

A tercêra era a Maróca,
Cum um coipo munto má feito,
Mais, porém, tinha nos peito
Dois cuscús de mandioca!

Dois cuscús, qui pru capricho
Quando ela passô pru eu,
Minhas venta se acendeu,
Com o chêro vindo dos bicho!

Eu inté me atrapaiava,
Sem sabê das três irmã,
Qui vi im Puxinanã,
Quá era a qui me agradava...

Iscuiendo a minha cruz,
Prá saí desse imbaráço,
Desejei morrê nos braço,
Da dona dos dois cuscús!!! 
 Baixinho.  

terça-feira, 22 de maio de 2012

MENINO, CALA-TE BOCA

Trago mais um causo verídico, que me foi narrado por um garoto nascido e criado na localidade Reis, onde o chefe da estação era aqui o Baixinho.
Dados do lugar: Linha férrea, de um lado a estação e o armazém; de fronte um desvio onde o bombeiro enchia os vagões-tanque com água para os hidrantes de outros lugares. Na quase linha do horizonte, uma mata, restos da Mata Atlântica, além da ruína do que foi outrora o engenho do rei. Além disso, pouco mais a frente da direita de quem está na estação, casa do cabo da turma, e do outro lado da linha, cinco casas dos cassacos da conservação da linha férrea, também o hidrante com a  bomba para a sucção da água que distava uns trezentos metros. De fronte do hidrante e em terreno pouco elevado, o famoso barracão da usina, objeto de nosso blog de hoje.
Estou na estação na prontidão de praxe quando um garoto de 12 ou 13 anos, esbaforido (Detefon seu nome) falou:
"Chefe, num sabe Joca Ticuqueiro, chegô lá no barracão de seu Mané Lira e tava cagano rega, dizeno qui tinha bêjado a fia de Zé Vito, nisso seu Mané Lira dixe: "Olha lá dobrando a esquina da cana tá chegando Zé Vito, aí Joca Ticuqueiro fei dum. Moral da história: Em boca fechado não entra mosca !

Vocubulário:

Ticuqueiro - trabalhador que tira "ticuca" que corresponde a "uma conta" ou "doze por treze braças", que é uma vara onde um homem alto, mede de chão à ponta do dedo de seu braço erguido;

Cagano rega - se pabulando;

Fei dum - evadiu-se, deu no pé, escafedeu-se;


Piojota - maneira como falavam da qualidade da cana POJ.

Esta última palavra do vocabulário, vem de uns versos que eles recitavam.

O povo de ingen do rei
já tão de perna torta
de alimpá doze pu treze
no pêlo da piojota

Baixinho

domingo, 20 de maio de 2012

PENSAMENTOS E POESIA


Tenciono deixar neste simplório, mas, ousado Blogger, uns poucos pensamentos e uma poesia do poeta paraibano, Augusto dos Anjos, que completa em 2012, um século do lançamento do livro de poesias de sua autoria, intitulado EU, fato que aconteceu no Rio, no ano de 1912.           
Pensamentos: “A tristeza de não ter vencido, é a vergonha de não ter lutado. – Rui Barbosa. 
Quanto mais eu conheço o ser humano, mais eu adoro os animais. –Brigite Bardot 
Título de livro: A difícil arte de ser bom. Padre Zezinho.


ÚLTIMO CREDO
Como ama o homem adulto o adultério
E o ébrio a garrafa tóxica de Rum,
Amo o coveiro – este ladrão comum
Que arrasta a gente para o Cemitério!

É o transcendentalíssimo mistério!
É o nous, é o pneuma, é o ego sum qui sum,
É a morte, é esse danado número um
Que matou Cristo e que matou Tibério

Creio como o filósofo mais crente,
Na generalidade decrescente
Com que a substância cósmica evolui...

Creio, perante a evolução imensa,
Que o homem universal de amanhã vença
O homem particular que eu ontem fui!


domingo, 13 de maio de 2012

Um bom entendedor



Numa pequena cidade da Caatinga Nordestina, um cidadão que era proprietário de uma Bodega, foi acometido de doença de olhos, daquelas brabas, que se amanhece com as pálpebras grudadas, sendo necessário, lavar com água morna, com uns pingos de limão. Sem poder trabalhar, foi até a Farmácia, comprar um remédio; examinando-o o Farmacêutico, disse nada de mais não, seu Ciríaco, isso aí, é Conjuntivite e o remédio, é colírio de Argirol, recomendando como usá-lo. Quando voltava da Farmácia, encontrou com o Clínico Geral, que trabalhava na Cidade, que o interpelou?”Que foi fazer na Farmácia, seu Ciríaco? Fui comprar um remédio para Conjuntivite nos olhos, ao que o Dr.Sinésio, coçando levemente a careca, comentou:”Seu Ciríaco, isto é um pleonasmo. Cumprimentos de passe bem e estimo sua melhora e até mais ver. Aí nosso personagem, ficou com macaquinhos na cabeça e chegando em casa, confidenciou para sua cara-metade” Que coisa, esses Doutores de hoje, cada qual tem um nome para a doença; no meu caso, um disse que é conjuntivite e o outro que é pleonasmo”.!!! Baixinho

domingo, 29 de abril de 2012

Casamento inusitado


Este foi um caso verídico e que por motivos óbvios, os personagens tomaram outros nomes. Cenário: Uma Estação Ferroviária, onde o Baixinho era o Chefe, isto, em mil novecentos e antigamente, aconteceu o fato a seguir: Uma Coroa, cujo Barco, estava em cima de um banco de areia, achou de se engraçar de um homem ajuntado, cheio de filhos; quem advinha o resultado? Adivinhou, este mesmo. Conversa vai, conversa vem e em função do Bode de Felix, de casar, a vítima, foi dar parte à Polícia. Na Delegacia, contou o infausto acontecimento: “Eu era uma moça honrada e Céra, aí, veio aquele disgraçado e buliu cum eu. Agora, o seguinte é esse: Eu quero qui ele se case cumigo”. Processo instaurado e remetido à Justiça, etc e tal. Decorridos alguns dias, foram convocados, para uma audiência no Fórum. Para lá se dirigiram.  Como não surtiu o efeito desejado, a conciliação pleiteada, o Douto Juiz, resolveu fazer o Casório e indagou do Réu: “Quer o Senhor Antonio Gavião, casar em Regime de Comunhão de Bens, ou de Separação de Bens?”, ao que o Gavião, respondeu: “Dotô Juí, num intendo nada disso e arrefém, ´peço qui Vossa Inselença mi  esprique mió .”O juiz : “Bem, com  comunhão de bens , o que pertence a um, igualmente pertence ao outro , no outro caso de separação de bens, então , pertence aos seus donos.” Aí, o Sr. Gavião, fez uma afirmação e um pedido : “Dotô, já qui tamo na presença de Vossa Senhoria, e  Cuma num vou vivê  mermo  cum Cravina, peço ao Dotô, pra mode fazê logo, a partia :  já qui eu tenho nove fio, cinco é dela e cuma ela tem duas vaca, uma é minha”!!! Happy  marriage.  Baixinho          

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Quando acaba o (gás)


  
Está sem assunto? Então fale de Jesus Cristo, Nosso  Senhor, este sim, é um  assunto inesgotável, pois em  cada  palavra, você  encontra  um  exemplo a seguir .Lembram do que ELE, disse : Ninguém  chega  ao  PAI, senão  por  mim. Vale lembrar que o filho de Deus, nasceu numa  manjedoura , e teve  morte  por  crucifixão, pena  que só a Justiça do Império Romano, poderia determinar , já que pela  Lei  Mosaica, seria  pelo  apedrejamento, como  aconteceu  com  Estevão, e  o  dia  dos  Judeus, terminava  às 6 da tarde, portanto  com  premência de tempo. A  pena  por morte na cruz, era  atribuída a facínoras e bandidos da pior estirpe.    
Reporto-me  agora,  às felicitações  pelo  transcurso do meu aniversário: o comentário de Tom-tom, que pôs em evidência que meu neto, tem  aptidões para a  escrita; de Allan, que mostrou suas  qualidades, e digitou: a benção, embora  um  pouco tardiamente te digo: Deus te abençoe. Sabe meu neto quase Colored, que você  me deixa orgulhoso pelo seu desempenho, força de vontade e desprendimento para alcançar a meta da vitória. Glória a Deus. De Carol, recebi  através da escrita virtual, expressões  ternas e dizeres que adentram  a nossa alma e nos  encoraja para o labor na senda do bem  e do amor ao próximo. Você sabe o quanto te amo. De Niê, (minha neguinha), aquele carinho e aquela ternura de mãos se encontrando. (Dolores Duran) De GG, sua presença constante, seu  apoio leal, sincero e devotado. De Marquinhos, desejo a exemplo de Tomtom, se faça meu  amigo e escreva o que lhe ditar seu iluminado Ego; entre no facebook. De Neto, meu  primeiro  neto e motivo de minha linda primeira bisneta, já me reportei no facebook. De Rafa, este desbravador de conhecimentos,  do menino  irrequieto  que quis conhecer mais amiúde , as razões do Eco Sistema. Do que sabiamente me chamou corretamente de progenitor. Informo a quem  interessar  possa, que escrevi no Blog, porque no facebook, 90%  do espaço, é tomado pelo meu querido net, Allan.  De Dudu, carinhosamente externo meu amor  paterno e louvo sua inteligência e educação.Uffffa. Ciau - Baixinho

sábado, 21 de abril de 2012

Comunicou, tá certo


Um jovem, procurando arranjar uma namorada, (tempo do jovem baixinho) usou a sala de aula para demonstrar sua vontade, isto o fez, olhando para uma garota bonita e aparentemente de igual faixa etária e usou o verbo: Moça, tu ceis a beleza mais bela dessa sala, e a jovem moça, torcendo os dedos em sinal de acanhamento, disse: ante cesse; e ele: ante  cesse não, munto bem, pudia fô !!!. Outra: Futebol entre turmas do 2º Grau e a decisão do Campeoníssimo ficou para duas cidades vizinhas; o time X estava em desvantagem para o time Y, em razão do fraco desempenho de seu centro-avante. Resolveram então apelar para o  Suborno ( qualquer semelhança com pessoas ou coisas, não é meramente  acidental); existindo na Zona Rural, um protótipo de Neimar, resolveram  lhe dar um suculento Cachê, com a condição de na outra Cidade, não abrir a boca , de maneira. Dito isto, partiram para a difícil missão. Como o jovem jogador, tinha aspecto de Jocobêu, antes do jogo, insistiram no mínimo que ele opinasse quanto ao resultado da partida; finalmente o Mudo falou “PRUVÉRA DEUS, QUI NOIS GANHI!!!  --  Baixinho

Cego vivo


Em uma calçada de uma cidade qualquer, estava um cidadão com uma roupa de cego, portava óculos de cego, chapéu de cego e fala de cego;  junto da figura, um cachorro dormitava tranquilamente. Com aquela entonação da voz, de fazer pena, o cego exclamava entre triste e melancólico: “colaborem, sejam generosos com quem nunca viu a luz do dia, pelo que, surtiu o devido efeito. Em uma bacia de queijo do reino, postada no chão, iam caindo uma a uma, moedas e mais moedas, em função da generosidade humana. Dentre os doadores, encontrava-se um rapagão boa pinta que aproximou-se do cego e falou: “ ceguinho, vou colocar uma moeda de 1 real  e tirar uma de 0,50 e assim  procedeu, só que na razão inversa, o que fez  o pedinte reclamar : “ meu irmão, você colocou 0,50 e retirou um real, coisa feia!e o ludibriante deu o troco incontinente : coisa feia é o que você está fazendo, dizendo que é cego, enganando o povo. Sem  afobação, o cego  respondeu:  deixa de ser burro, o cego é o cachorro”.  - Baixinho

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Sociedade dos Carroceiros e Figueiros


De um amigo Tipógrafo, Itabaianense, que residia em Nova Cruz RN, minha terra.                                                 Segundo ele, existiu no bairro da Torre, uma Sociedade cujo nome está em título. Segundo ele, e vale informar, que Carroceiros, todos sabem o que é, mas, Figueiros eram os vendedores de fígado de Boi, para eles, FIGO. Vamos ao que interessa: em uma casa de palha, na Torre, eles se reuniam na casa de um deles (que eram 9), em uma puxadinha lá no fim do quintal; (5 carroceiros e 4 figueiros), isto para tratar de assunto pertinente à Sociedade. Sempre que se reuniam, o Carroceiro-Mor e dono da casa ia buscar a lamparina para clarear o ambiente. Aproveitando  a rara oportunidade, o Carroceiro-Mor, usando da palavra, se reportou ao fato de que sempre que havia reunião, ele ia buscar a lamparina e propôs o  que se segue:” nói pra num se reuni no iscuro, vou buscá minha lamparina, gastando meu querozeno, mió  seria qui nói cumprasse  um candiêro e um lito de gái e dexasse aqui pras reunião?, purisso, peço qui todos diga sim ou não.” Resultado: 8 disseram não!. Nosso proprietário engulindo este tremendo sapo e como houvesse um pedido de palavra, disse: Pode falare quem quisé. Um falou: “O qui nói precisa é di uma brioteca pra aprendê arguma coisa” e o Presidente, enfático, discordou: “pra que brioteca? Brioteca  sumo nói mermo, cada um representa um valume , só qui o pensamento é adevesso”.Em tempo:  A título de informação: Na época, uma lamparina custava 500  réis, equivalendo na moeda atual R$0,50. Techau. Baixinho

DITOS, COMPARAÇÕES E LÔAS



Come corda cacimbão – Ai que eu não queria assim – Desengano de cego, é furar os olhos – Do lado que eu alizo é um ralo, do outro, é um esporão de Galo – Barco perdido, bem carregado - Em terra de cego, quem tem um olho é Rei – Em  terra de sapo, de cócoras com ele – Devagar  com  o  andor, que o santo é de barro – Da minha juventude : Quem gosta de peito, é califon – (é o novo !) – Quem gosta de velho , é  reumatismo – Tem  mais botões do que batina de padre –E intiriço  que  nem luto de padre – Mais  grosso, do que papel  de  embrulhar  prego - Mais –grossa do que parede de igreja – O   coisa  é  como o trem, não gosta de ninguém – Mais suado do que pano de cuscuz – Mais por dentro ,  do que talo de macaxeira  – Mais   por fora, do que  porta  de  vara – Mais  malcriada , do que a cega  Maria – Tá mais  -  lotada, do que a Arca de Noé -  Cara  cheio de  nó  pelas  costas, que  nem   jacaré – Quem   vai  pra  cheiro  de queijo é  rato – Aguardente  Jeribita, feita  da  cana  torta;  bato  com  você  no  beiço  e  você, bate comigo na porta -  Tomo  cachaça,  cachaça  me  fortifica;  vem  a  velha  Chica,  pisa  no meu  pé  inchado, fico  aperriado, vou  pra Nova Cruz . Baixinho.

domingo, 15 de abril de 2012

Provérbios e ditados

Da “ carta de ABC “ : a preguiça é a chave da pobreza – quem não ouve  conselhos,, raras vezes acerta -  não se põe remendo novo em  roupa velha -  onde come dois, três, passam fome – alegria de pobre, dura quinze minutos – em casa de ferreiro, o espeto é de pau – o remédio de um doido, é doido e meio -  cobra que não anda, não engole sapo -  saco vazio não se põe em pé -  um dia é da caça e outro do caçador  (João Papai, contestou essa afirmação , dizendo: “nunca vi um lambu (inambu) passar com um caçador às costas” -  quem corre cansa, quem anda,alcança -  Deus dá o frio, de acordo com a roupa -  água mole  em pedra dura, tanto bate até que fura -  cada macaco em seu galho -  mais vale um pássaro na mão, que dois voando -  quem não tem cão, caça com  gato -  quando avistar a barba do vizinho arder, ponha a sua de molho -  a galinha do  vizinho sempre é mais gorda -  quem em muita telha mexe, uma lhe cai na cabeça – não aponte  meus  defeitos,  com seu   dedo  sujo-  tudo  na  vida  é  passageiro,   menos  o Motorista e o cobrador -  PLACAS : “Neno conserta  tudo, menos, a vida de quem não presta -  placa onde se conserta câmaras de ar : BURAXERRU!!! -  Lógica de um  grande  amigo que já se foi : “ já que  compramos  um   garrote   e  lhe  damos  capim , durante  três  anos  e  o   matamos  para comer  a  carne, o  mais  prático, seria  comermos  capim.” !!!

terça-feira, 10 de abril de 2012

Vaqueiro de caranguejo





Vou registrar uma anedota de um cidadão cuja esposa lhe pediu para comprar uma corda  de caranguejos , saiu o abençoado numa manhã de sábado destinado fazer valer o pedido da Rádio Patroa. A caminho do Mercado, encontra  em um Barzinho, uma  galera que dava tapas no beiço, com uma Birita nova que tinha chegado de Bananeiras, com a promessa de lavar o bucho com um Chopp bem gelado. Vendo o Nick, a turma fez o devido chamamento com a promessa de que o tira-gosto era ensopado de caranguejo (uma delícia), senta ai bicho.Erguendo o indicador para o Garçom, falou: salta um chop super gelado aqui para o amigo e um ensopado no capricho; após vários chopps e outros tantos ensopados, já era noite.Como nosso boêmio improvisado já havia de antemão comprado  os caranguejos que estavam acondicionados em uma sacola plástica, resolveu ir para  casa  e dar por cumprida a difícil missão crustácea.Chegando em casa lá para às 10 da noite e vendo o caranguejeiro man  que as luzes da casa se acenderam, abriu a sacola e despejou  os crustáceos . A dona da casa, com um ar de felicidade, exclamou: que hora meu querido irresponsável e ele apesar do bafo de onça, apenas disse: não é mole não, trazer tangendo uma corda de caranguejos do Mercado para cá.BRAVO!!!
Baixinho

sábado, 7 de abril de 2012

Mentira tem pernas longas

                                    

Este "causo" é de Almir Satter no site Rolando Boldrin, para quem não o acessou, colaborando com sua divulgação, o reproduzo em linguagem caipira - Sertão brabo e rodeado de amigos, seu Antônio contava uma de suas bravatas - relatava ele "O seguinte é esse: Fui tumá um banho no açude logo de menhã cedo, água tinha uma nata pru riba e tava munto fria mermo; quando dei o premêro marguio senti aquela coisa inorme me laçando e apertano minha barriga, era uma sucuri inorme, tive muito medo, mai reagi: barrí mão de minha pexêra e cortei a mardita pulo meio. Minha gente, foi tanto sangue qui mudô a cor da água. Todo breiado, sai da água e o qui é qui vejo: vejo um urso polá oiando pra eu a umas dez braça". Nisto, um dos que o ouviam, questionou seu Antônio com o seguinte argumento: "Essa não, viu cumpadi, essa istora tá sem rega, já se viu, uma sucuri num açude do sertão, sendo cortada pulo meio, com uma pexêra? E pru riba, aparecê um urso polá?". E aquele matador de cobras, sem se perturbar respondeu: "Ôces pensa que eu tomém num achei isso istranho não? Achei sim, e fui pra lá onde tava o bichão; quando cheguei dei de garra nas sua zureinha e dixe munto sêro: Qui diaxo ôce anda fazeno pru essas banda, seu rapai?!!!

Baixinho

sábado, 31 de março de 2012

Semana Santa

É tempo de lembrar quando Jesus afirmou em seu evangelho: "Ninguém chega ao Pai senão por mim". Na minha parca concepção acredito ser seguindo seus exemplos. Lembro versos da letra de uma canção que Tio João cantava, cujo início é o seguinte:
 "Oh Mãe! palavra santa de imensa grandeza.
Traduz o que há de belo nesta Natureza
O amor que uma mãe dedica ao filho
Nem todas estrelas juntas têm mais brilho
E quando ao fim do dia Maria viu seu filho pregado em uma cruz
Dava até seu próprio sangue para salvar o seu Jesus.

Outros versos de uma poesia de Abílio Guerra Junqueiro, poeta português, intitulada "Caridade e Justiça".
"No topo do Calvário, erguia-se uma cruz
E pregado sobre ela o corpo de Jesus
Noite sinistra e má, nuvens esverdeadas
Corriam pelo céu, como grandes manadas de búfalos
A lua ensanguentada e fria
Refletia em seu íntimo
O sentimento de Maria".

Feliz Páscoa,


O Baixinho

quinta-feira, 29 de março de 2012

A difícil arte de ser bom

O título desta estória é de um livro de Padre Zezinho.
Década de 50, semanalmente a revista "O Cruzeiro", trazia uma estória em quadrinhos e esta falava de "gratidão". Seguinte: Estando o proprietário na janela de sua casa, vinha uma velhinha capengando e ao cumprimentá-lo com um "boa tarde", teve do cidadão resposta idêntica. Perguntava o cidadão, o que fazia uma idosa por aquelas bandas e a boa velhinha contou o seu sofrimento: "eu ando com dificuldade e tenho que fazê-lo, pois, quem mantinha a casa era um filho que estava acamado há uma semana".Compadecido, o bom homem mandou que ela adentrasse sua casa e deu-lhe um prato de sopa e na saída 5 cruzeiros para comprar alguma coisa de comer para o filho. Assim ficou e em menos de uma semana a personagem deixou de vir, decorridos 14 dias, lá chegou a mesma, pior que antes; minha bondosa velhinha, que foi que houve? perguntou o cidadão.
- Oh! meu filho, adoeci e quase morro.
- Certo, mas agora, entre e tome a sua sopa.
Depois da Sopa o bom homem deu os 5 cruzeiros de praxe. Ao que a bondosa anciã falou: 
- Fora os 5 cruzeiros de hoje, tem os 14 dias atrasados que somam 70 cruzeiros.O cidadão perplexo exclamou:
- Minha senhora, que ingratidão! Justificando a idosa reafirmou:
- Ingrata nada, eu estou sendo é generosa pois não cobrei as 14 sopas!!

Baixinho

sexta-feira, 23 de março de 2012

PERFIL - PRESTAÇÃO DE CONTA

Provérbio de minha vó mãeatina: Quem diz o que é e o que tem, não engana a seu ninguém.
Quem pede, pede chorando e quem vai dar precisa vontade.
Valho-me do primeiro provérbio para iniciar a parte do perfil. Os causos tratados neste blogger e outros de origem anedótica, dos que foram escritos, apenas dois foram por mim digitados em razão da pouca experiência com informática, acrescido da deficiência visual parcial a qual dificulta muito este trabalho em razão disso aguardo a presença da minha filha Sara que criou o blogger e de Patrícia esposa de Mário(Pra mim GG) que me ajuda na digitação do que tenho escrito. A partir de agora farei intercaladas com menção aos filhos, netos, esposa, enfim, a família e aos amigos. Mais que uma simples digitação, faço um apelo: confiado nos 144 acessos que já me foram dados e em função do que escutei do diretor do Hospital Napoleão Lauriano (Hospital do Câncer da Paraíba), na rádio AM CBN João Pessoa 920Khz. Conclamo aos amigos e parentes para ajudar com doações através da conta de energia, de uma autorização que você pega no referido hospital e ajudem no que puder; é excusado dizer que já faço a minha doação.
Como sobremesa uma piadinha de bêbado: uma pessoa que passava avistou o que estava cheio de mé com um charuto procurando abrir a porta de sua casa, tanto que o charuto já estava esbugalhado de tanto ele forçar; compadecido o transeunte resolveu ajuda-lo e disse: amigo, você esta abrindo a sua porta com um charuto; Naquela voz característica o bêbado respondeu: tenho que abrir com o charuto mesmo pois fumei a chave.

 Baixinho.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Desconhecido Personagem



Para a escala da guarita do portão de entrada de um quartel em algum lugar do planeta havia um manual com fotos de várias fardas, maneira de continências, gestos e palavras, como fazer continências, curvar o tronco, inclinar a cabeça, fazer tregeitos com as mãos, etc...
Nisto chega ao portão um Chefe de Escoteiros com aquela farda de policromia inusitada além dos adereços como corda, cordéis, fitas e medalhas, e um chapéu de enfeites iguais; valendo-se o guarda do manual referido e não havendo qualquer menção aquele tipo de farda o soldado ajoelhou-se de mãos postas e exclamou: "Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo".

quarta-feira, 21 de março de 2012

Sorte de banqueiro

Num dia de feira livre, numa cidadezinha do interior, numa barraca improvisada o nosso banqueiro botou para funcionar uma roleta contendo os 25 bichos, dessas que quando roda faz um barulhinho na catraca. Na mesa aos pés da catraca algumas notas presas contra o vento com moedas isto para influenciar o jogador. Feirinha fraca, para chamar a atenção de quem quisesse arriscar a sorte o operador da roleta, botava a mesma para funcionar e sem se quer olhar para a mesma falava alto "deu macaco!!!" vindo da parte de trás, um rurícula que vendera algumas criações para fazer a feira imaginou: "essa roleta só dá macaco", foi e defronte a mesa perguntou ao operador:
- Tá valendo?
E a roleta no barulho da catraca treco, treco, treco, treco; nosso jogador disse para o moço:
- Bote todo esse dinheirinho no macaco.
E quando a roleta parou: DEU MACACO...

quinta-feira, 8 de março de 2012

Alimento e vício

Numa capela em algum lugar, repleta de fiéis o padre fazia um comentário sobre o efeito nocivo do álcool. Na porta da capela dois bêbados ficavam com as mãos postas na parede, como se estivessem procurando evitar que ela desabasse e escutando a fala do padre; dizia o vigário:
- A ingestão de álcool acaba inicialmente com a moral da pessoa seu efeito nocivo, vai além do desgaste mental, além do físico, apontava o vigário outros males pertinente ao malfadado vício, ao termo da fala pediu que aos que fossem a favor do álcool que ficassem de pé, todo mundo sentado e um dos bêbados em alto e bom som falou para o padre:
- Guerreirão! A favor só nós três. O vigário fez ouvido de mercador continuou o sermão e desta feita enaltecendo as qualidades do leite; "vejam meus irmãos o leite é um alimento completo, com o nascimento do filho se a mãe for boa leiteira criará com leite materno durante seis meses; dito isto chamou o coroinha e disse: - pode trazer. Chega o coroinha com uma bandeja com um copo meio de cachaça e outro meio de leite. Meus irmãos, disse o padre, vou fazer uma demonstração dos efeitos maléficos da cachaça, observe, pegou o copo de leite e o copo de cachaça e despejou a cachaça no leite, o leite ficou todo talhado.Estão vendo meus irmãos, o leite talhou, mesmo assim é no nosso organismo. O bêbado segredou pra o outro:
- Compadre, eu nunca mais tomo leite.

terça-feira, 6 de março de 2012

Agradecimentos

Agradecendo primeiramente a Deus, aos filhos, netos e através deles a neta e o neto, e aos amigos pela acolhida que tenho recebido de por minhas incursões nos blogger que Poconina instalou no meu notebook. Para todos hoje vou digitar a poesia "Árvore da Serra" do grande poeta paraibano Augusto dos Anjos; Antecipo minhas desculpas pelas falhas de memória pois memória de véi é como carburador de carro idem.

Árvore da Serra

Meu filho, as árvores não têm alma
E está árvore me serve se empecilho
É preciso corta-la pois, meu filho
Para que eu tenha uma velhice calma 

Meu pai! Por que sua ira não se acalma 
Não vê que em tudo existe o mesmo brilho
Deus, pois alma no cedro, no junquilho
Esta árvore meu pai, possui minh'alma 

Disse e ajoelhou-se numa rogativa
Não mate a árvore pai, para que eu viva
E quando a árvore olhando a Pátria Serra

Caiu aos golpes do machado bronco
O moço triste se abraçou com o tronco 
E nunca mais se levantou da terra.

Baixinho

domingo, 4 de março de 2012

Economia complicada

Certo executivo em missão de trabalho vai trafegando tranquilamente quando visualizou à margem da estrada uma placa com os seguintes dizeres: PEGUE O ATALHO Á ESQUERDA E GANHE 54 KMS.Conselho dado , ação executada; lá se vai o nosso viajante em seu pé de borracha cantando mentalmente ... eu vou, eu vou,eu vou pra casa em vooou; quando acordou do sonho poupador e descobriu que a única placa que existia, tinha ficado para traz- agora só estrada de barro e encruzilhadas que o obrigava a fazer uma opção e sempre se dava mal; observou o indicador de combustível e ficou ciente que estava na RESERVA. já começara a ficar descontrolado quando avistou um homem com sua ferramenta de trabalho às costas; parou aliviado e perguntou : meu prezado amigo, o SENHOR  sabe onde tem um posto de gasolina ? sei inhor não e uma casa onde possa dar um telrfonema ? sei inhor não e sabe onde eu pego a BR? sei inhor não. Irritado o nosso motorista exclamou ! diabo de caipira , não sabe de nada!!! ao que ele respondeu: num sei  de nada mais não tou PERDIDO!!!!!!

sexta-feira, 2 de março de 2012

Sonhar com Pão-de-ló



Numa estação da RFN o chefe pela manhã notou que tinha uma pessoa sentada no banco e informou:
- O trem já passou, agora só amanhã às seis horas. Ao que o homem retrucou: - Num vim prá viajá não, vim prá jogá no bicho da sorte; que bicho o senhor vai jogar? indaga o chefe. - Vou jogar no trigue - Você dormiu amarrado na mata? - Não, assonhei e truve umas criação que já vendi e tô esperando o budegueiro abri a porta prá jogá. Tem tanta certeza assim, indaga o chefe. Tenho e quando arreceber o dinheiro, vou fazé uma feirinha prá levá pra casa; se o senhor chefe num se importa vou ficá aqui faço um lanche até o bicho chegá. Quem recebia a "corrida" era o chefe e para sua surpresa deu TIGRE na cabeça, decorrido uma hora lá vem o matuto com saquinho de feira nas costas e ao encontrar com o chefe afirmou: - Eu não dixe que o bicho era trigue. O chefe: - Pela caridade com o que o senhor sonhou? - Assonhei cumendo pãodeló - que diabo tem pão-de-ló com tigre? - Óxente pãodeló num é feito de farinha de trigue não??? 




quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Inglês Caipira

A coqueluche pelo idioma inglês, vem de longe. Lembro que durante a Segunda Grande Guerra, a base aérea de Parnamirim considerada o trampolim da vitória; na cidade de São José de Mipibú em sua Zona Rural, perto da Lagoa do Bonfim existia várias granjas de brasileiros e americanos; numa reunião na casa de um brasileiro alguns americanos bebiam cerveja e o dono da casa comentava: - qualquer desses caipiras já fala o inglês, teste! O americano fala para eles: please my friend, come on e um dos caipiras em número de três chegou dizendo: gude morni dóto e o inglês falou: You
like beer? E o caipira: laiká nois laika, agora mone pra comprá é qui nois num reve.

Versos de Ave-Maria

Meu filho termina o dia
A primeira estrela brilha
Procura tua cartilha 
E reza a Ave-Maria


O gado volta aos currais
O sino toca na Igreja
Pede a Deus que te proteja
E que dê vida aos teus pais.


Duas quadras de autor desconhecido que aprendi na infância. Observe a rima dos versos primeiro com o quarto e segundo com terceiro.