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domingo, 29 de abril de 2012

Casamento inusitado


Este foi um caso verídico e que por motivos óbvios, os personagens tomaram outros nomes. Cenário: Uma Estação Ferroviária, onde o Baixinho era o Chefe, isto, em mil novecentos e antigamente, aconteceu o fato a seguir: Uma Coroa, cujo Barco, estava em cima de um banco de areia, achou de se engraçar de um homem ajuntado, cheio de filhos; quem advinha o resultado? Adivinhou, este mesmo. Conversa vai, conversa vem e em função do Bode de Felix, de casar, a vítima, foi dar parte à Polícia. Na Delegacia, contou o infausto acontecimento: “Eu era uma moça honrada e Céra, aí, veio aquele disgraçado e buliu cum eu. Agora, o seguinte é esse: Eu quero qui ele se case cumigo”. Processo instaurado e remetido à Justiça, etc e tal. Decorridos alguns dias, foram convocados, para uma audiência no Fórum. Para lá se dirigiram.  Como não surtiu o efeito desejado, a conciliação pleiteada, o Douto Juiz, resolveu fazer o Casório e indagou do Réu: “Quer o Senhor Antonio Gavião, casar em Regime de Comunhão de Bens, ou de Separação de Bens?”, ao que o Gavião, respondeu: “Dotô Juí, num intendo nada disso e arrefém, ´peço qui Vossa Inselença mi  esprique mió .”O juiz : “Bem, com  comunhão de bens , o que pertence a um, igualmente pertence ao outro , no outro caso de separação de bens, então , pertence aos seus donos.” Aí, o Sr. Gavião, fez uma afirmação e um pedido : “Dotô, já qui tamo na presença de Vossa Senhoria, e  Cuma num vou vivê  mermo  cum Cravina, peço ao Dotô, pra mode fazê logo, a partia :  já qui eu tenho nove fio, cinco é dela e cuma ela tem duas vaca, uma é minha”!!! Happy  marriage.  Baixinho          

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Quando acaba o (gás)


  
Está sem assunto? Então fale de Jesus Cristo, Nosso  Senhor, este sim, é um  assunto inesgotável, pois em  cada  palavra, você  encontra  um  exemplo a seguir .Lembram do que ELE, disse : Ninguém  chega  ao  PAI, senão  por  mim. Vale lembrar que o filho de Deus, nasceu numa  manjedoura , e teve  morte  por  crucifixão, pena  que só a Justiça do Império Romano, poderia determinar , já que pela  Lei  Mosaica, seria  pelo  apedrejamento, como  aconteceu  com  Estevão, e  o  dia  dos  Judeus, terminava  às 6 da tarde, portanto  com  premência de tempo. A  pena  por morte na cruz, era  atribuída a facínoras e bandidos da pior estirpe.    
Reporto-me  agora,  às felicitações  pelo  transcurso do meu aniversário: o comentário de Tom-tom, que pôs em evidência que meu neto, tem  aptidões para a  escrita; de Allan, que mostrou suas  qualidades, e digitou: a benção, embora  um  pouco tardiamente te digo: Deus te abençoe. Sabe meu neto quase Colored, que você  me deixa orgulhoso pelo seu desempenho, força de vontade e desprendimento para alcançar a meta da vitória. Glória a Deus. De Carol, recebi  através da escrita virtual, expressões  ternas e dizeres que adentram  a nossa alma e nos  encoraja para o labor na senda do bem  e do amor ao próximo. Você sabe o quanto te amo. De Niê, (minha neguinha), aquele carinho e aquela ternura de mãos se encontrando. (Dolores Duran) De GG, sua presença constante, seu  apoio leal, sincero e devotado. De Marquinhos, desejo a exemplo de Tomtom, se faça meu  amigo e escreva o que lhe ditar seu iluminado Ego; entre no facebook. De Neto, meu  primeiro  neto e motivo de minha linda primeira bisneta, já me reportei no facebook. De Rafa, este desbravador de conhecimentos,  do menino  irrequieto  que quis conhecer mais amiúde , as razões do Eco Sistema. Do que sabiamente me chamou corretamente de progenitor. Informo a quem  interessar  possa, que escrevi no Blog, porque no facebook, 90%  do espaço, é tomado pelo meu querido net, Allan.  De Dudu, carinhosamente externo meu amor  paterno e louvo sua inteligência e educação.Uffffa. Ciau - Baixinho

sábado, 21 de abril de 2012

Comunicou, tá certo


Um jovem, procurando arranjar uma namorada, (tempo do jovem baixinho) usou a sala de aula para demonstrar sua vontade, isto o fez, olhando para uma garota bonita e aparentemente de igual faixa etária e usou o verbo: Moça, tu ceis a beleza mais bela dessa sala, e a jovem moça, torcendo os dedos em sinal de acanhamento, disse: ante cesse; e ele: ante  cesse não, munto bem, pudia fô !!!. Outra: Futebol entre turmas do 2º Grau e a decisão do Campeoníssimo ficou para duas cidades vizinhas; o time X estava em desvantagem para o time Y, em razão do fraco desempenho de seu centro-avante. Resolveram então apelar para o  Suborno ( qualquer semelhança com pessoas ou coisas, não é meramente  acidental); existindo na Zona Rural, um protótipo de Neimar, resolveram  lhe dar um suculento Cachê, com a condição de na outra Cidade, não abrir a boca , de maneira. Dito isto, partiram para a difícil missão. Como o jovem jogador, tinha aspecto de Jocobêu, antes do jogo, insistiram no mínimo que ele opinasse quanto ao resultado da partida; finalmente o Mudo falou “PRUVÉRA DEUS, QUI NOIS GANHI!!!  --  Baixinho

Cego vivo


Em uma calçada de uma cidade qualquer, estava um cidadão com uma roupa de cego, portava óculos de cego, chapéu de cego e fala de cego;  junto da figura, um cachorro dormitava tranquilamente. Com aquela entonação da voz, de fazer pena, o cego exclamava entre triste e melancólico: “colaborem, sejam generosos com quem nunca viu a luz do dia, pelo que, surtiu o devido efeito. Em uma bacia de queijo do reino, postada no chão, iam caindo uma a uma, moedas e mais moedas, em função da generosidade humana. Dentre os doadores, encontrava-se um rapagão boa pinta que aproximou-se do cego e falou: “ ceguinho, vou colocar uma moeda de 1 real  e tirar uma de 0,50 e assim  procedeu, só que na razão inversa, o que fez  o pedinte reclamar : “ meu irmão, você colocou 0,50 e retirou um real, coisa feia!e o ludibriante deu o troco incontinente : coisa feia é o que você está fazendo, dizendo que é cego, enganando o povo. Sem  afobação, o cego  respondeu:  deixa de ser burro, o cego é o cachorro”.  - Baixinho

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Sociedade dos Carroceiros e Figueiros


De um amigo Tipógrafo, Itabaianense, que residia em Nova Cruz RN, minha terra.                                                 Segundo ele, existiu no bairro da Torre, uma Sociedade cujo nome está em título. Segundo ele, e vale informar, que Carroceiros, todos sabem o que é, mas, Figueiros eram os vendedores de fígado de Boi, para eles, FIGO. Vamos ao que interessa: em uma casa de palha, na Torre, eles se reuniam na casa de um deles (que eram 9), em uma puxadinha lá no fim do quintal; (5 carroceiros e 4 figueiros), isto para tratar de assunto pertinente à Sociedade. Sempre que se reuniam, o Carroceiro-Mor e dono da casa ia buscar a lamparina para clarear o ambiente. Aproveitando  a rara oportunidade, o Carroceiro-Mor, usando da palavra, se reportou ao fato de que sempre que havia reunião, ele ia buscar a lamparina e propôs o  que se segue:” nói pra num se reuni no iscuro, vou buscá minha lamparina, gastando meu querozeno, mió  seria qui nói cumprasse  um candiêro e um lito de gái e dexasse aqui pras reunião?, purisso, peço qui todos diga sim ou não.” Resultado: 8 disseram não!. Nosso proprietário engulindo este tremendo sapo e como houvesse um pedido de palavra, disse: Pode falare quem quisé. Um falou: “O qui nói precisa é di uma brioteca pra aprendê arguma coisa” e o Presidente, enfático, discordou: “pra que brioteca? Brioteca  sumo nói mermo, cada um representa um valume , só qui o pensamento é adevesso”.Em tempo:  A título de informação: Na época, uma lamparina custava 500  réis, equivalendo na moeda atual R$0,50. Techau. Baixinho

DITOS, COMPARAÇÕES E LÔAS



Come corda cacimbão – Ai que eu não queria assim – Desengano de cego, é furar os olhos – Do lado que eu alizo é um ralo, do outro, é um esporão de Galo – Barco perdido, bem carregado - Em terra de cego, quem tem um olho é Rei – Em  terra de sapo, de cócoras com ele – Devagar  com  o  andor, que o santo é de barro – Da minha juventude : Quem gosta de peito, é califon – (é o novo !) – Quem gosta de velho , é  reumatismo – Tem  mais botões do que batina de padre –E intiriço  que  nem luto de padre – Mais  grosso, do que papel  de  embrulhar  prego - Mais –grossa do que parede de igreja – O   coisa  é  como o trem, não gosta de ninguém – Mais suado do que pano de cuscuz – Mais por dentro ,  do que talo de macaxeira  – Mais   por fora, do que  porta  de  vara – Mais  malcriada , do que a cega  Maria – Tá mais  -  lotada, do que a Arca de Noé -  Cara  cheio de  nó  pelas  costas, que  nem   jacaré – Quem   vai  pra  cheiro  de queijo é  rato – Aguardente  Jeribita, feita  da  cana  torta;  bato  com  você  no  beiço  e  você, bate comigo na porta -  Tomo  cachaça,  cachaça  me  fortifica;  vem  a  velha  Chica,  pisa  no meu  pé  inchado, fico  aperriado, vou  pra Nova Cruz . Baixinho.

domingo, 15 de abril de 2012

Provérbios e ditados

Da “ carta de ABC “ : a preguiça é a chave da pobreza – quem não ouve  conselhos,, raras vezes acerta -  não se põe remendo novo em  roupa velha -  onde come dois, três, passam fome – alegria de pobre, dura quinze minutos – em casa de ferreiro, o espeto é de pau – o remédio de um doido, é doido e meio -  cobra que não anda, não engole sapo -  saco vazio não se põe em pé -  um dia é da caça e outro do caçador  (João Papai, contestou essa afirmação , dizendo: “nunca vi um lambu (inambu) passar com um caçador às costas” -  quem corre cansa, quem anda,alcança -  Deus dá o frio, de acordo com a roupa -  água mole  em pedra dura, tanto bate até que fura -  cada macaco em seu galho -  mais vale um pássaro na mão, que dois voando -  quem não tem cão, caça com  gato -  quando avistar a barba do vizinho arder, ponha a sua de molho -  a galinha do  vizinho sempre é mais gorda -  quem em muita telha mexe, uma lhe cai na cabeça – não aponte  meus  defeitos,  com seu   dedo  sujo-  tudo  na  vida  é  passageiro,   menos  o Motorista e o cobrador -  PLACAS : “Neno conserta  tudo, menos, a vida de quem não presta -  placa onde se conserta câmaras de ar : BURAXERRU!!! -  Lógica de um  grande  amigo que já se foi : “ já que  compramos  um   garrote   e  lhe  damos  capim , durante  três  anos  e  o   matamos  para comer  a  carne, o  mais  prático, seria  comermos  capim.” !!!

terça-feira, 10 de abril de 2012

Vaqueiro de caranguejo





Vou registrar uma anedota de um cidadão cuja esposa lhe pediu para comprar uma corda  de caranguejos , saiu o abençoado numa manhã de sábado destinado fazer valer o pedido da Rádio Patroa. A caminho do Mercado, encontra  em um Barzinho, uma  galera que dava tapas no beiço, com uma Birita nova que tinha chegado de Bananeiras, com a promessa de lavar o bucho com um Chopp bem gelado. Vendo o Nick, a turma fez o devido chamamento com a promessa de que o tira-gosto era ensopado de caranguejo (uma delícia), senta ai bicho.Erguendo o indicador para o Garçom, falou: salta um chop super gelado aqui para o amigo e um ensopado no capricho; após vários chopps e outros tantos ensopados, já era noite.Como nosso boêmio improvisado já havia de antemão comprado  os caranguejos que estavam acondicionados em uma sacola plástica, resolveu ir para  casa  e dar por cumprida a difícil missão crustácea.Chegando em casa lá para às 10 da noite e vendo o caranguejeiro man  que as luzes da casa se acenderam, abriu a sacola e despejou  os crustáceos . A dona da casa, com um ar de felicidade, exclamou: que hora meu querido irresponsável e ele apesar do bafo de onça, apenas disse: não é mole não, trazer tangendo uma corda de caranguejos do Mercado para cá.BRAVO!!!
Baixinho

sábado, 7 de abril de 2012

Mentira tem pernas longas

                                    

Este "causo" é de Almir Satter no site Rolando Boldrin, para quem não o acessou, colaborando com sua divulgação, o reproduzo em linguagem caipira - Sertão brabo e rodeado de amigos, seu Antônio contava uma de suas bravatas - relatava ele "O seguinte é esse: Fui tumá um banho no açude logo de menhã cedo, água tinha uma nata pru riba e tava munto fria mermo; quando dei o premêro marguio senti aquela coisa inorme me laçando e apertano minha barriga, era uma sucuri inorme, tive muito medo, mai reagi: barrí mão de minha pexêra e cortei a mardita pulo meio. Minha gente, foi tanto sangue qui mudô a cor da água. Todo breiado, sai da água e o qui é qui vejo: vejo um urso polá oiando pra eu a umas dez braça". Nisto, um dos que o ouviam, questionou seu Antônio com o seguinte argumento: "Essa não, viu cumpadi, essa istora tá sem rega, já se viu, uma sucuri num açude do sertão, sendo cortada pulo meio, com uma pexêra? E pru riba, aparecê um urso polá?". E aquele matador de cobras, sem se perturbar respondeu: "Ôces pensa que eu tomém num achei isso istranho não? Achei sim, e fui pra lá onde tava o bichão; quando cheguei dei de garra nas sua zureinha e dixe munto sêro: Qui diaxo ôce anda fazeno pru essas banda, seu rapai?!!!

Baixinho