Este foi um caso verídico e que por motivos óbvios, os
personagens tomaram outros nomes. Cenário: Uma Estação Ferroviária, onde o
Baixinho era o Chefe, isto, em mil novecentos e antigamente, aconteceu o fato a
seguir: Uma Coroa, cujo Barco, estava em cima de um banco de areia, achou de se
engraçar de um homem ajuntado, cheio de filhos; quem advinha o
resultado? Adivinhou, este mesmo. Conversa vai, conversa vem e em função do Bode
de Felix, de casar, a vítima, foi dar parte à Polícia. Na Delegacia, contou
o infausto acontecimento: “Eu era uma moça honrada e Céra, aí, veio
aquele disgraçado e buliu cum eu. Agora, o seguinte é esse: Eu quero qui ele se
case cumigo”. Processo instaurado e remetido à Justiça, etc e tal. Decorridos
alguns dias, foram convocados, para uma audiência no Fórum. Para lá se
dirigiram. Como não surtiu o efeito
desejado, a conciliação pleiteada, o Douto Juiz, resolveu fazer o Casório e
indagou do Réu: “Quer o Senhor Antonio Gavião, casar em Regime de Comunhão de
Bens, ou de Separação de Bens?”, ao que o Gavião, respondeu: “Dotô Juí, num
intendo nada disso e arrefém, ´peço qui Vossa Inselença mi esprique mió .”O juiz : “Bem, com comunhão de bens , o que pertence a um,
igualmente pertence ao outro , no outro caso de separação de bens, então ,
pertence aos seus donos.” Aí, o Sr. Gavião, fez uma afirmação e um pedido :
“Dotô, já qui tamo na presença de Vossa Senhoria, e Cuma num vou vivê mermo
cum Cravina, peço ao Dotô, pra mode fazê logo, a partia : já qui eu tenho nove fio, cinco é dela e cuma
ela tem duas vaca, uma é minha”!!! Happy
marriage. Baixinho
Este blog apresenta um leque de fatos pitorescos, crendices, origem das palavras caipiras, retalhos de poesias, coisas da infância do vovó e durante sua trajetória de vida.
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domingo, 29 de abril de 2012
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Quando acaba o (gás)
Está sem assunto? Então fale de Jesus Cristo, Nosso Senhor, este sim, é um assunto inesgotável, pois em cada palavra, você
encontra um exemplo a seguir .Lembram do que ELE, disse :
Ninguém chega ao PAI,
senão por mim. Vale lembrar que o filho de Deus, nasceu
numa manjedoura , e teve morte por crucifixão, pena que só a Justiça do Império Romano, poderia determinar
, já que pela Lei Mosaica, seria pelo apedrejamento, como aconteceu
com Estevão, e o dia dos Judeus, terminava às 6 da tarde, portanto com
premência de tempo. A pena por morte na cruz, era atribuída a facínoras e bandidos da pior
estirpe.
Reporto-me agora, às felicitações pelo transcurso do meu aniversário: o comentário de
Tom-tom, que pôs em evidência que meu neto, tem
aptidões para a escrita; de Allan,
que mostrou suas qualidades, e digitou:
a benção, embora um pouco tardiamente te digo: Deus te abençoe. Sabe
meu neto quase Colored, que você me
deixa orgulhoso pelo seu desempenho, força de vontade e desprendimento para
alcançar a meta da vitória. Glória a Deus. De Carol, recebi através da escrita virtual, expressões ternas e dizeres que adentram a nossa alma e nos encoraja para o labor na senda do bem e do amor ao próximo. Você sabe o quanto te
amo. De Niê, (minha neguinha), aquele carinho e aquela ternura de mãos se
encontrando. (Dolores Duran) De GG, sua presença constante, seu apoio leal, sincero e devotado. De Marquinhos,
desejo a exemplo de Tomtom, se faça meu
amigo e escreva o que lhe ditar seu iluminado Ego; entre no facebook. De
Neto, meu primeiro neto e motivo de minha linda primeira bisneta,
já me reportei no facebook. De Rafa, este desbravador de conhecimentos, do menino irrequieto
que quis conhecer mais amiúde , as razões do Eco Sistema. Do que sabiamente
me chamou corretamente de progenitor. Informo a quem interessar possa, que escrevi no Blog, porque no
facebook, 90% do espaço, é tomado pelo
meu querido net, Allan. De Dudu,
carinhosamente externo meu amor paterno
e louvo sua inteligência e educação.Uffffa. Ciau - Baixinho
sábado, 21 de abril de 2012
Comunicou, tá certo
Um jovem, procurando arranjar uma namorada, (tempo do jovem baixinho) usou a sala de aula para demonstrar sua vontade, isto o fez, olhando para uma garota bonita e aparentemente de igual faixa etária e usou o verbo: Moça, tu ceis a beleza mais bela dessa sala, e a jovem moça, torcendo os dedos em sinal de acanhamento, disse: ante cesse; e ele: ante cesse não, munto bem, pudia fô !!!. Outra: Futebol entre turmas do 2º Grau e a decisão do Campeoníssimo ficou para duas cidades vizinhas; o time X estava em desvantagem para o time Y, em razão do fraco desempenho de seu centro-avante. Resolveram então apelar para o Suborno ( qualquer semelhança com pessoas ou coisas, não é meramente acidental); existindo na Zona Rural, um protótipo de Neimar, resolveram lhe dar um suculento Cachê, com a condição de na outra Cidade, não abrir a boca , de maneira. Dito isto, partiram para a difícil missão. Como o jovem jogador, tinha aspecto de Jocobêu, antes do jogo, insistiram no mínimo que ele opinasse quanto ao resultado da partida; finalmente o Mudo falou “PRUVÉRA DEUS, QUI NOIS GANHI!!! -- Baixinho
Cego vivo
Em uma calçada de uma cidade qualquer, estava um cidadão com uma roupa de cego, portava óculos de cego, chapéu de cego e fala de cego; junto da figura, um cachorro dormitava tranquilamente. Com aquela entonação da voz, de fazer pena, o cego exclamava entre triste e melancólico: “colaborem, sejam generosos com quem nunca viu a luz do dia, pelo que, surtiu o devido efeito. Em uma bacia de queijo do reino, postada no chão, iam caindo uma a uma, moedas e mais moedas, em função da generosidade humana. Dentre os doadores, encontrava-se um rapagão boa pinta que aproximou-se do cego e falou: “ ceguinho, vou colocar uma moeda de 1 real e tirar uma de 0,50 e assim procedeu, só que na razão inversa, o que fez o pedinte reclamar : “ meu irmão, você colocou 0,50 e retirou um real, coisa feia!e o ludibriante deu o troco incontinente : coisa feia é o que você está fazendo, dizendo que é cego, enganando o povo. Sem afobação, o cego respondeu: deixa de ser burro, o cego é o cachorro”. - Baixinho
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Sociedade dos Carroceiros e Figueiros
De um amigo Tipógrafo, Itabaianense, que residia em Nova
Cruz RN, minha terra.
Segundo ele, existiu no bairro da Torre, uma Sociedade cujo nome está em
título. Segundo ele, e vale informar, que Carroceiros, todos sabem o que é,
mas, Figueiros eram os vendedores de fígado de Boi, para eles, FIGO. Vamos ao
que interessa: em uma casa de palha, na Torre, eles se reuniam na casa de um
deles (que eram 9), em uma puxadinha lá no fim do quintal; (5 carroceiros e 4 figueiros),
isto para tratar de assunto pertinente à Sociedade. Sempre que se reuniam, o
Carroceiro-Mor e dono da casa ia buscar a lamparina para clarear o ambiente.
Aproveitando a rara oportunidade, o
Carroceiro-Mor, usando da palavra, se reportou ao fato de que sempre que havia
reunião, ele ia buscar a lamparina e propôs o
que se segue:” nói pra num se reuni no iscuro, vou buscá minha
lamparina, gastando meu querozeno, mió
seria qui nói cumprasse um
candiêro e um lito de gái e dexasse aqui pras reunião?, purisso, peço qui todos
diga sim ou não.” Resultado: 8 disseram não!. Nosso proprietário engulindo este
tremendo sapo e como houvesse um pedido de palavra, disse: Pode falare quem
quisé. Um falou: “O qui nói precisa é di uma brioteca pra aprendê arguma coisa”
e o Presidente, enfático, discordou: “pra que brioteca? Brioteca sumo nói mermo, cada um representa um valume ,
só qui o pensamento é adevesso”.Em tempo:
A título de informação: Na época, uma lamparina custava 500 réis, equivalendo na moeda atual R$0,50.
Techau. Baixinho
DITOS, COMPARAÇÕES E LÔAS
Come corda cacimbão – Ai que eu não queria assim – Desengano de cego, é furar os olhos – Do lado que eu alizo é um ralo, do outro, é um esporão de Galo – Barco perdido, bem carregado - Em terra de cego, quem tem um olho é Rei – Em terra de sapo, de cócoras com ele – Devagar com o andor, que o santo é de barro – Da minha juventude : Quem gosta de peito, é califon – (é o novo !) – Quem gosta de velho , é reumatismo – Tem mais botões do que batina de padre –E intiriço que nem luto de padre – Mais grosso, do que papel de embrulhar prego - Mais –grossa do que parede de igreja – O coisa é como o trem, não gosta de ninguém – Mais suado do que pano de cuscuz – Mais por dentro , do que talo de macaxeira – Mais por fora, do que porta de vara – Mais malcriada , do que a cega Maria – Tá mais - lotada, do que a Arca de Noé - Cara cheio de nó pelas costas, que nem jacaré – Quem vai pra cheiro de queijo é rato – Aguardente Jeribita, feita da cana torta; bato com você no beiço e você, bate comigo na porta - Tomo cachaça, cachaça me fortifica; vem a velha Chica, pisa no meu pé inchado, fico aperriado, vou pra Nova Cruz . Baixinho.
domingo, 15 de abril de 2012
Provérbios e ditados
Da
“ carta de ABC “ : a preguiça é a chave da pobreza – quem não ouve conselhos,, raras vezes acerta - não se põe remendo novo em roupa velha -
onde come dois, três, passam fome – alegria de pobre, dura quinze
minutos – em casa de ferreiro, o espeto é de pau – o remédio de um doido, é
doido e meio - cobra que não anda, não
engole sapo - saco vazio não se põe em
pé - um dia é da caça e outro do
caçador (João Papai, contestou essa
afirmação , dizendo: “nunca vi um lambu (inambu) passar com um caçador às
costas” - quem corre cansa, quem
anda,alcança - Deus dá o frio, de acordo
com a roupa - água mole em pedra dura, tanto bate até que fura - cada macaco em seu galho - mais vale um pássaro na mão, que dois voando
- quem não tem cão, caça com gato -
quando avistar a barba do vizinho arder, ponha a sua de molho - a galinha do vizinho sempre é mais gorda - quem em muita telha mexe, uma lhe cai na
cabeça – não aponte meus defeitos,
com seu dedo sujo-
tudo na vida é passageiro,
menos o Motorista e o cobrador - PLACAS : “Neno conserta tudo, menos, a vida de quem não presta - placa onde se conserta câmaras de ar :
BURAXERRU!!! - Lógica de um grande
amigo que já se foi : “ já que compramos um garrote
e lhe damos
capim , durante três anos e
o
matamos para comer a carne, o mais prático, seria
comermos capim.” !!!
terça-feira, 10 de abril de 2012
Vaqueiro de caranguejo
Vou registrar uma anedota de um cidadão cuja esposa lhe
pediu para comprar uma corda de caranguejos
, saiu o abençoado numa manhã de sábado destinado fazer valer o pedido da Rádio
Patroa. A caminho do Mercado, encontra
em um Barzinho, uma galera que dava tapas no beiço, com uma Birita nova que
tinha chegado de Bananeiras, com a promessa de lavar o bucho com um Chopp bem
gelado. Vendo o Nick, a turma fez o devido chamamento com a promessa de que o
tira-gosto era ensopado de caranguejo (uma delícia), senta ai bicho.Erguendo o
indicador para o Garçom, falou: salta um chop super gelado aqui para o amigo e
um ensopado no capricho; após vários chopps e outros tantos ensopados, já era
noite.Como nosso boêmio improvisado já havia de antemão comprado os caranguejos que estavam acondicionados em
uma sacola plástica, resolveu ir para
casa e dar por cumprida a difícil
missão crustácea.Chegando em casa lá para às 10 da noite e vendo o
caranguejeiro man que as luzes da casa
se acenderam, abriu a sacola e despejou
os crustáceos . A dona da casa, com um ar de felicidade, exclamou: que
hora meu querido irresponsável e ele apesar do bafo de onça, apenas disse: não
é mole não, trazer tangendo uma corda de caranguejos do Mercado para
cá.BRAVO!!!
Baixinho
sábado, 7 de abril de 2012
Mentira tem pernas longas
Este "causo" é de Almir Satter no site Rolando Boldrin, para quem não o acessou, colaborando com sua divulgação, o reproduzo em linguagem caipira - Sertão brabo e rodeado de amigos, seu Antônio contava uma de suas bravatas - relatava ele "O seguinte é esse: Fui tumá um banho no açude logo de menhã cedo, água tinha uma nata pru riba e tava munto fria mermo; quando dei o premêro marguio senti aquela coisa inorme me laçando e apertano minha barriga, era uma sucuri inorme, tive muito medo, mai reagi: barrí mão de minha pexêra e cortei a mardita pulo meio. Minha gente, foi tanto sangue qui mudô a cor da água. Todo breiado, sai da água e o qui é qui vejo: vejo um urso polá oiando pra eu a umas dez braça". Nisto, um dos que o ouviam, questionou seu Antônio com o seguinte argumento: "Essa não, viu cumpadi, essa istora tá sem rega, já se viu, uma sucuri num açude do sertão, sendo cortada pulo meio, com uma pexêra? E pru riba, aparecê um urso polá?". E aquele matador de cobras, sem se perturbar respondeu: "Ôces pensa que eu tomém num achei isso istranho não? Achei sim, e fui pra lá onde tava o bichão; quando cheguei dei de garra nas sua zureinha e dixe munto sêro: Qui diaxo ôce anda fazeno pru essas banda, seu rapai?!!!
Baixinho
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